O Jornalista
DORIAN JORGE FREIRE, natural de Mossoró-RN, nascido a 14 de outubro de 1936,
filho do jornalista Jorge Freire de Andrade e da professora Maria Dolores Couto
Freire de Andrade. Era militante da imprensa mossoroense. Neto de jornalista,
pois seu avô, jornalista João Freire, era diretor-proprietário de um jornal
denominado de Jaguaribe, com circulação na cidade de Aracati, no Estado do
Ceará. Tudo isso não deixava de ter influído no futuro de Dorian, no dia 18 de
julho de 1948, iniciava na atividade jornalística, para assumir uma seção no
jornal O Mossoroense, intitulada de Crônica da Cidade, através da qual Dorian
Jorge, com o pseudônimo de Fenelon Gray, passaria a ser um vigilante autêntico
dos reais problemas de Mossoró.
Convidado
pelo diretor desta folha, venho preencher uma falta de que se ressentia este
órgão, como seja, uma Crônica da Cidade. Precisávamos de uma coluna em que se
reportasse de que está acontecendo em Mossoró, dos seus problemas, seus
assuntos em foco, e suas necessidades que felizmente não são poucos.
Nesta
secção semanalmente aparecerá minha croniqueta, que falará um pouco que estiver
acontecendo nesta boa terra.
Com a
máxima isenção de ânimo, combaterei os erros, os crimes por ventura praticados
contra o povo, pedindo à quem de direito à solução das nossas necessidades.
Procurarei
traçar minhas palavras dentro do Direito e da verdade e isto farei, fira a quem
ferir, pois sinceramente, isto para mim será de importância secundária. Aqui
fica, portanto, uma pequena nota, ou explicação do que virá a ser a nova secção
do “O Mossoroense’.
Até
Domingo.
Assim
iniciava Dorian um capítulo de sua história no jornalismo mossoroense, que mais
tarde se tornaria uma figura respeitável no gênero com atuação na imprensa do
Rio Grande do Norte e do sul do país. Um nome que honra a categoria.
Dorian,
teve, ao longo dos 55 anos de jornalismo, um trabalho que dinificava a sua
terra. Deixopu suas marcas durante 20 anos, de 1955 até 1975, na imprensa do
sul do país, onde se tornou figura destacável em diversos órgãos noticiosos.
Esteve ele no Última Hora, no Centro Paulistano, na Revista Brasiliense, No
Brasil Urgente, na Editora Abril, na Revista Escola e Realidade. Foi também
articulista no Diário de Goiás e no Diário Carioca, durante esse tempo em que
morou em São Paulo, de 1955 a 1975.
Ao
retornar ao Rio Grande do Norte, reassumiu sua origem. Integrou-se na capital
do Estado ao Diário de Natal, na condição de chefe de reportagem, e na Tribuna
do Norte, com seu diretor, isto no ano de 1980. Antes, porém, de assumir essas
funções, foi diretor de O Mossoroense logo no ano de 1975, quando retornava do
sul do país. Tempo depois passou a escrever para o jornal Gazeta do Oeste, onde
permaneceu até a sua morte, ocorrida no dia 24 de agosto de 2005.
Dorian
Jorge ocupava cadeira nº 2 da Academia Mossoroense de Letras, cujo patrono é o
seu pai Jorge Freire. Como também ocupava cadeira nº 20 da Academia
Norte-rio-grandenses de Letras, cujo patrono é Auta de Souza, que teve como
primeiro ocupante Palmira Wandereley. Ele assumiu a vaga deixada por Mário
Moacir Porto.
FOTO - CLANDESYINO
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