Dorian Jorge Freire, imortal da Academia
Norte-rio-grandense de Letras foi novamente reverenciado na última quinta-feira
por ocasião de um ano de seu falecimento. De maneira inconfundível, ele
continua sendo uma referência quando o assunto é jornalismo no Rio Grande do
Norte.
Inúmeras são as referências sobre a sua competência
e o seu trabalho. De 1975 a 1983, Dorian teve uma passagem muito importante na
imprensa potiguar onde trabalhou na Tribuna do Norte e Diário de Natal. Atuou
ainda no Correio Paulistano, Diário Carioca, Última Hora, Editora Abril e ainda
colaborava com a revista Escola e Saber.
Como escritor, Dorian Jorge Freire lançou em 1991
os livros Veredas do Meu Caminho e Dias de Domingo. A terceira edição foi
publicada pela Coleção Mossoroense pelo Projeto Rota Batida, com o apoio da
Petrobras.
Ele faleceu no dia 24 de agosto de 2005 e sua
última aparição em vida se deu durante a entrega do Prêmio de Jornalismo da
Petrobras onde bastante emocionado recebeu uma homenagem pelos 57 anos de
jornalismo. A solenidade foi no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.
Mas foi no jornal O Mossoroense que Dorian Jorge
Freire teve o primeiro contato com o jornalismo, quando tinha apenas 16 anos de
idade, como redator. A partir de então, criou gosto pelo trabalho e
chegou a ganhar o primeiro lugar no Prêmio Esam de Jornalismo em 1993.
Dorian fundou em São Paulo, já com 30 anos de
idade, o primeiro jornal alternativo do país. O Brasil Urgente tinha circulação
nacional, mas foi fechado pela ditadura militar de 1964.
Nessa hora, sem emprego, Dorian Jorge Freire teve o
ombro dos amigos jornalistas como Ruy do Espírito Santo, Alceu Amoroso Lima,
Luiz Antônio Pinto Moreira e Wladimir Araújo.
PERSONALIDADES - Foram muitas as personalidades do
mundo literário que ficaram cara a cara com Dorian. Gente da política e da
cultura brasileira e internacional. Entre as personalidades, destacam-se Aldous
Huxley autor do clássico “Admirável Mundo Novo”; e Paul Sartre, Prêmio
Nobel de Literatura e autor do best-seller da filosofia “O Ser e o Nada” e dos
livros “O Muro”, “Com a Morte na Alma”, “Sursis” e “As Palavras.
Dorian Jorge Freire também se tornou nome de uma
rua no bairro Nova Betânia, do auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania e
do Centro Acadêmico do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado do
Rio Grande do Norte(Uern).
PRAÇA - Dorian era um historiador que tinha uma
vida muito marcante e por isso a prefeitura municipal resolveu homenageá-lo
dando seu nome a antiga Praça da Redenção, localizada em frente à casa onde
morou o jornalista até os seus últimos dias.
No dia 25 de agosto de 2005, o corpo do jornalista
Dorian Jorge Freire foi sepultado no Cemitério São Sebastião, no túmulo
pertencente à família. Em outra homenagem a um dos filhos mais ilustres da
cidade, a prefeitura instituiu o Prêmio Dorian Jorge Freire para contemplar as
melhores matérias sobre “Mossoró, Capital da Cultura”.
Os intelectuais dizem que o prazer e a sabedoria de
saber viver justificam a existência dos grandes homens na terra.
FONTE – O MOSSOROENSE
Nenhum comentário:
Postar um comentário