O Premio Dorian Jorge Freire de Jornalismo foi criadO em
2005, pela então prefeita a Fafá Rosado, válido para matérias que abordem o
tema: Mossoró, Capital Brasileira da Cultura, nas categorias: mídia imprensa –
texto, mídia imprensa – foto mídia eletrônica – TV e mídia eletrônica - rádio
STPM JOTA MARIA - MOSSORÓ-RN, 03 DE JULHO DE 2017
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segunda-feira, 3 de julho de 2017
DORIAN JORGE FREIRE
O Jornalista
DORIAN JORGE FREIRE, natural de Mossoró-RN, nascido a 14 de outubro de 1936,
filho do jornalista Jorge Freire de Andrade e da professora Maria Dolores Couto
Freire de Andrade. Era militante da imprensa mossoroense. Neto de jornalista,
pois seu avô, jornalista João Freire, era diretor-proprietário de um jornal
denominado de Jaguaribe, com circulação na cidade de Aracati, no Estado do
Ceará. Tudo isso não deixava de ter influído no futuro de Dorian, no dia 18 de
julho de 1948, iniciava na atividade jornalística, para assumir uma seção no
jornal O Mossoroense, intitulada de Crônica da Cidade, através da qual Dorian
Jorge, com o pseudônimo de Fenelon Gray, passaria a ser um vigilante autêntico
dos reais problemas de Mossoró.
Convidado
pelo diretor desta folha, venho preencher uma falta de que se ressentia este
órgão, como seja, uma Crônica da Cidade. Precisávamos de uma coluna em que se
reportasse de que está acontecendo em Mossoró, dos seus problemas, seus
assuntos em foco, e suas necessidades que felizmente não são poucos.
Nesta
secção semanalmente aparecerá minha croniqueta, que falará um pouco que estiver
acontecendo nesta boa terra.
Com a
máxima isenção de ânimo, combaterei os erros, os crimes por ventura praticados
contra o povo, pedindo à quem de direito à solução das nossas necessidades.
Procurarei
traçar minhas palavras dentro do Direito e da verdade e isto farei, fira a quem
ferir, pois sinceramente, isto para mim será de importância secundária. Aqui
fica, portanto, uma pequena nota, ou explicação do que virá a ser a nova secção
do “O Mossoroense’.
Até
Domingo.
Assim
iniciava Dorian um capítulo de sua história no jornalismo mossoroense, que mais
tarde se tornaria uma figura respeitável no gênero com atuação na imprensa do
Rio Grande do Norte e do sul do país. Um nome que honra a categoria.
Dorian,
teve, ao longo dos 55 anos de jornalismo, um trabalho que dinificava a sua
terra. Deixopu suas marcas durante 20 anos, de 1955 até 1975, na imprensa do
sul do país, onde se tornou figura destacável em diversos órgãos noticiosos.
Esteve ele no Última Hora, no Centro Paulistano, na Revista Brasiliense, No
Brasil Urgente, na Editora Abril, na Revista Escola e Realidade. Foi também
articulista no Diário de Goiás e no Diário Carioca, durante esse tempo em que
morou em São Paulo, de 1955 a 1975.
Ao
retornar ao Rio Grande do Norte, reassumiu sua origem. Integrou-se na capital
do Estado ao Diário de Natal, na condição de chefe de reportagem, e na Tribuna
do Norte, com seu diretor, isto no ano de 1980. Antes, porém, de assumir essas
funções, foi diretor de O Mossoroense logo no ano de 1975, quando retornava do
sul do país. Tempo depois passou a escrever para o jornal Gazeta do Oeste, onde
permaneceu até a sua morte, ocorrida no dia 24 de agosto de 2005.
Dorian
Jorge ocupava cadeira nº 2 da Academia Mossoroense de Letras, cujo patrono é o
seu pai Jorge Freire. Como também ocupava cadeira nº 20 da Academia
Norte-rio-grandenses de Letras, cujo patrono é Auta de Souza, que teve como
primeiro ocupante Palmira Wandereley. Ele assumiu a vaga deixada por Mário
Moacir Porto.
FOTO - CLANDESYINO
DORIAN JORGE FREIRE: UMA REFERÊNCIA NO JORNALISMO
Dorian Jorge Freire, imortal da Academia
Norte-rio-grandense de Letras foi novamente reverenciado na última quinta-feira
por ocasião de um ano de seu falecimento. De maneira inconfundível, ele
continua sendo uma referência quando o assunto é jornalismo no Rio Grande do
Norte.
Inúmeras são as referências sobre a sua competência
e o seu trabalho. De 1975 a 1983, Dorian teve uma passagem muito importante na
imprensa potiguar onde trabalhou na Tribuna do Norte e Diário de Natal. Atuou
ainda no Correio Paulistano, Diário Carioca, Última Hora, Editora Abril e ainda
colaborava com a revista Escola e Saber.
Como escritor, Dorian Jorge Freire lançou em 1991
os livros Veredas do Meu Caminho e Dias de Domingo. A terceira edição foi
publicada pela Coleção Mossoroense pelo Projeto Rota Batida, com o apoio da
Petrobras.
Ele faleceu no dia 24 de agosto de 2005 e sua
última aparição em vida se deu durante a entrega do Prêmio de Jornalismo da
Petrobras onde bastante emocionado recebeu uma homenagem pelos 57 anos de
jornalismo. A solenidade foi no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.
Mas foi no jornal O Mossoroense que Dorian Jorge
Freire teve o primeiro contato com o jornalismo, quando tinha apenas 16 anos de
idade, como redator. A partir de então, criou gosto pelo trabalho e
chegou a ganhar o primeiro lugar no Prêmio Esam de Jornalismo em 1993.
Dorian fundou em São Paulo, já com 30 anos de
idade, o primeiro jornal alternativo do país. O Brasil Urgente tinha circulação
nacional, mas foi fechado pela ditadura militar de 1964.
Nessa hora, sem emprego, Dorian Jorge Freire teve o
ombro dos amigos jornalistas como Ruy do Espírito Santo, Alceu Amoroso Lima,
Luiz Antônio Pinto Moreira e Wladimir Araújo.
PERSONALIDADES - Foram muitas as personalidades do
mundo literário que ficaram cara a cara com Dorian. Gente da política e da
cultura brasileira e internacional. Entre as personalidades, destacam-se Aldous
Huxley autor do clássico “Admirável Mundo Novo”; e Paul Sartre, Prêmio
Nobel de Literatura e autor do best-seller da filosofia “O Ser e o Nada” e dos
livros “O Muro”, “Com a Morte na Alma”, “Sursis” e “As Palavras.
Dorian Jorge Freire também se tornou nome de uma
rua no bairro Nova Betânia, do auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania e
do Centro Acadêmico do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado do
Rio Grande do Norte(Uern).
PRAÇA - Dorian era um historiador que tinha uma
vida muito marcante e por isso a prefeitura municipal resolveu homenageá-lo
dando seu nome a antiga Praça da Redenção, localizada em frente à casa onde
morou o jornalista até os seus últimos dias.
No dia 25 de agosto de 2005, o corpo do jornalista
Dorian Jorge Freire foi sepultado no Cemitério São Sebastião, no túmulo
pertencente à família. Em outra homenagem a um dos filhos mais ilustres da
cidade, a prefeitura instituiu o Prêmio Dorian Jorge Freire para contemplar as
melhores matérias sobre “Mossoró, Capital da Cultura”.
Os intelectuais dizem que o prazer e a sabedoria de
saber viver justificam a existência dos grandes homens na terra.
FONTE – O MOSSOROENSE
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Quem sou eu
- JOTA MARIA
- AMO A NOSSA QUERIDA E AMADA CIDADE DE MOSSORÓ, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, SITUADA NA MESORREGIÃO OESTE POTIGUAR, TERRA DE SANTA LUZIA